segunda-feira, 10 de junho de 2013

Projeto para a Biblioteca Escolar


1.    Identificação do problema

A procura de informação na web é cada vez mais a primeira fonte, por vezes, a única onde os alunos sustentam os seus saberes, indiferentes à fiabilidade da informação que recolhem.

Neste contexto, considero que é prioritário criar uma Biblioteca Digital que apresente fontes de qualidade, capazes de servirem de referência nas diferentes áreas disciplinares e ajudem os alunos.


2.    Processo de implementação

1ª fase

Numa primeira fase, teríamos de nos centrar na criação de um conjunto de recursos externos gratuitos e de acesso livre e em eventuais produções próprias. Para a avaliação desses recursos usaríamos a tabela apresentada no texto Gestão e organização da coleção digital (2013) que se concentra em aspetos relacionados com o conteúdo, o acesso e o design.
 
 
 
 
A responsabilidade da seleção seria da própria biblioteca escolar e dos vários departamentos curriculares da escola.
2ªfase
A organização e descrição dos recursos seria a fase seguinte, da responsabilidade da biblioteca escolar, que poderia usar a Classificação Decimal Universal (CDU) visto tratar-se de uma coleção de pequena/média dimensão.
 1.    Avaliação
A avaliação deste tipo de atividade poderá ser medida pela utilização da biblioteca digital pela comunidade escolar.
 
 
 

Relatório



Este é um cartaz feliz que sintetiza o que as bibliotecas escolares devem fazer. Porque gosto dele escolhi-o para o último post deste blogue, no qual devo integrar uma pequena reflexão sobre a ação de formação que agora termina.
Esta é uma daquelas formações sem fim à vista, pois a web 2.0 está em constante evolução e o tempo disponível não se compadece com múltiplas explorações por ferramentas nem sempre fáceis. A formação abriu muitas portas interessantes, algumas das quais irei explorar com detalhe (os agregadores de conteúdos, por exemplo), mas a falta de tempo para conhecer cada ferramenta que nos foi apresentada é de facto um dos principais problemas que identifiquei.
De resto, o clima de entreajuda entre formadores e formandos foi bastante profícuo e ajudou a ultrapassar muitos momentos de angustia.
 

domingo, 19 de maio de 2013

Redes e enredos


 
Vivemos numa sociedade que exige elevados níveis de literacia em campos muito diversos, como diz Castells vivemos num mundo novo, caracterizado por uma sociedade embrenhada e dependente das tecnologias da informação e da comunicação, o que criou uma “descontinuidade geracional” (Furtado & Oliveira, 2010, p.13) entre nativos[1] e imigrantes digitais. Neste contexto, todos aqueles que cresceram rodeados de tecnologia e que, por isso, têm um mais apurado espírito explorador, mais confiança na tecnologia e na rede (de informação), assim como estão menos dependentes da presença física do Outro para estabelecerem contactos e redes de amigos.

Atualmente, é impossível não reconhecer a importância das redes sociais virtuais como meios de comunicação e interação, porquanto são uma forma rápida e atrativa de estabelecer contactos pessoais. Tanto jovens como adultos criam perfis e alimentam (com informação pessoal) espaços virtuais que desejam partilhar com um grande número de “amigos”, parte deles somente virtuais, mas com interesses comuns.

As grandes questões prendem-se com os problemas que as redes sociais podem trazer à vida de cada um, ou seja, as desvantagens e os problemas relacionados com o uso de redes sociais.

No jornal Público online (29 de abril de 2013) pode ler-se que “Há regras básicas: ter cuidado com o tipo de fotografias e manter os pensamentos pessoais num círculo restrito de família e amigos. Mas o Facebook, com um complexo sistema para determinar o que é público e o que está disponível apenas para círculos restritos, é propício a deslizes – até porque muitos utilizadores são "amigos" no Facebook dos chefes e de colegas de trabalho de quem não são particularmente próximos.”
Há algumas semanas, a revista Visão publicou um caso de dois professores portugueses que acabaram despedidos por causa de uma fotografia publicada no facebook de um deles. Aparentemente inocente, a fotografia mostrava um dos professores enfastiado com o muito trabalho que tinha e apresentava isso com algum sentido de humor. O que não foi bem visto pela direção do colégio onde trabalhavam há alguns anos e por isso os despediu.

Mas os problemas não se ficam pelos adultos. A quase ausência de controlo eficiente da idade de quem cria uma página pessoal nas redes sociais, faz com que qualquer miúdo altere a sua data de nascimento e possa ter o seu espaço virtual, onde mostra fotos e dá informações pessoais de modo a atrair muitos amigos.

Este é um terreno propício à atuação de predadores sexuais, atentos às informações sobre localizações geográficas e ao cyberbulling. Quando se trata de crianças ou jovens, os “deslizes” nas redes sociais poderão ter consequências dramáticas e absurdas. A divulgação da escola que se frequenta pode levar ao rapto e o cyberbulling já levou ao suicídio de alguns jovens, fragilizados pela excessiva exposição na rede.

Os pais e as escolas, enquanto espaços de aprendizagem e experimentação, devem formar para uma cidadania ativa e critica. Todos devem saber usar as redes sociais e tirar proveito delas, mas é essencial conhecer as regras que permitem um uso mais seguro das mesmas. Neste campo, as bibliotecas escolares poderão dar o seu contributo fazendo formação dos seus utilizadores, usando os bons recursos do Seguranet, por exemplo.

 




[1] Marc Prensky, criou a expressão “nativos digitais”, em 2007, para designar os elementos da geração nascida nos anos 80 do século XX e que são hoje cerca de 50% da população activa do planeta.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A sátira de Alberto Pimenta (em podcast)

 
Podcast sobre o livro de Alberto Pimenta De Nada, com leitura de um excerto pelo próprio autor.
O link remete para uma imensa lista de podcast do Programa O Livro do Dia, porque não consigo estabelecer a ligação ao podcast 104 da lista do iTunes que era o que me interessava para apresentar aqui, embora qualquer um deles sirva para divulgar os livros e promover a leitura.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Uma biblioteca de ebooks sobre Bibliotecas escolares

Em vez de escolher apenas um ebook, optei por sugerir uma coleção de 22 ebooks espanhóis dedicados às bibliotecas escolares, da responsabilidade da rede de Bibliotecas escolares de Navarra. Os livros estão integrados na coleção Blitz e são apresentados em formato pdf, por isso tanto podem ser consultados online ou facilmente descarregados para qualquer computador.


Photo story (produção própria)

Em produção...

Fiz uma história, com fotos, da biblioteca da ESPAV desde que era liceu masculino, passando pela Mediateca dos anos 80, pelas mudanças em 2010 (encaixota, desencaixota, arruma) e pelo espaço provisório até à nova biblioteca escolar (desencaixota, arruma). Porém, não consigo visual a sequência de fotos como filme (algo me escapa).
 
Não tem música porque levaria muito tempo a fazer a montagem (mais tarde hei de tentar).